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Histórico

Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA)

Para orientar, fomentar e realizar o controle da produção de açúcar e álcool e de suas matérias-primas em todo o território nacional brasileiro, foi criado o IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool), uma autarquia da administração federal brasileira,  em 1.º de junho de 1933 pelo presidente Getúlio Vargas, por meio do Decreto n.º 22.789.

Na data de 28 de julho de 1971, o então diretor da DAP (Divisão de Assistência à Produção), engenheiro Ronaldo de Souza Vale, encaminhou à presidência do IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool) uma exposição de motivos propondo a implantação do Planalsucar (Programa Nacional de Melhoramento da Cana-de-Açúcar). Em 14 de agosto de 1971, foi instituído o Planalsucar, por meio do convênio firmado entre o IAA e as classes produtoras, representadas no ato de constituição pelos Sindicatos da Indústria do Açúcar de São Paulo, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de Pernambuco e pela Federação dos Plantadores de Cana do Brasil.

Programa Nacional de Melhoramento da Cana-de-açúcar (PLANALSUCAR)

A principal meta era a melhoria dos rendimentos da cultura, tanto no campo, como na indústria. Nesse projeto, estimava-se, na condição mais pessimista, a possibilidade da indústria açucareira se beneficiar de um aumento de 10% nas rentabilidades no início da adoção das primeiras variedades RB (República do Brasil). O custo do Programa, quando totalmente implantado, representaria 0,15% do valor bruto da produção. Seria a criação de um aparato de pesquisa agroindustrial distribuído pelos Estados produtores de cana-de-açúcar. Admitia-se que a maior parte dos benefícios seria obtida com os primeiros resultados do Programa, e era esperado um incremento anual sempre superior a 3%. Tal aumento, na época representaria ganho anual de mais de 16 milhões de dólares para o País.

O PLANALSUCAR contava com cinco grandes Coordenadorias Regionais, abrangendo todos os Estados brasileiros produtores de cana-de-açúcar, apoiadas por Estações Experimentais Regionais, localizadas estrategicamente pelo território nacional. Seu quadro de pessoal era composto por uma notável e experiente equipe de pesquisadores, técnicos e operacionais, para atender as necessidades de um setor em constante desenvolvimento. O PLANALSUCAR orientou seus esforços no sentido de levar ao produtor de cana-de-açúcar conhecimentos, produtos e serviços gerados
pela pesquisa, que resultaram em considerável aumento da produtividade agroindustrial. Este órgão de pesquisa se desenvolveu também em função do Programa Nacional do Álcool (PROÁLCOOL), cujas metas somente puderam ser alcançadas, ou pela incorporação de novas áreas de plantio da cana-de-açúcar em locais propícios ao cultivo, ou pelo aumento da produtividade nas áreas já tradicionalmente produtoras. A ideia foi dar apoio indispensável a todas as regiões potenciais ao desenvolvimento do PROÁLCOOL. Com isso, foram obtidas respostas rápidas em termos de produção de álcool, levando em conta as características regionais. O PLANALSUCAR foi implantado progressivamente, por meio de Coordenadorias Regionais nos Estados de Alagoas (COONE – Rio Largo), São Paulo (COSUL – Araras), Rio de Janeiro (COESTE – Campos), Pernambuco (CONOR – Carpina) e Minas Gerais (COCEN – Ponte Nova). Também contava com Subestações Regionais nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Bahia, Sergipe, Paraíba, Maranhão, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia (Figura 1).

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Figura 1. Coordenadorias regionais e bases de pesquisas do PLANALSUCAR.

Nessas regiões produtoras foram desenvolvidos projetos específicos nas diversas áreas agronômicas, que visavam atender as expectativas criadas pelo meio ambiente e o homem. Em menos de cinco anos esse órgão de pesquisa apresentava resultados altamente significativos para o setor canavieiro nacional, destacando-se dentre outros:

I. A modernização da mecanização agrícola e industrial.

II. A introdução no Brasil do controle biológico de pragas, orientando as empresas do setor canavieiro para a produção da vespa Cotesia flavipes no controle da broca comum Diatraea spp. e produção do fungo Metharizium anisopliae no controle das cigarinhas – Mahanarva spp.
III. Calibração de macro e micronutriente presentes nos solos e recomendação de calagem e adubação da cana-de-açúcar.
IV. Otimização de processos industriais na fabricação de açúcar e álcool.
V. Estabelecimento de parâmetros para pagamento da cana pelo teor de sacarose.

Mas, indubitavelmente, coube ao melhoramento genético a sua maior contribuição para o Brasil, com o desenvolvimento das cultivares RB, sigla registrada no Germplasm Committee of International Society of Sugar Cane Technologists - ISSCT. Esse Programa de variedades RB, desde o seu início contou com o acervo do Banco de Germoplasma da Cana-de-açúcar da Estação de Floração e Cruzamento Serra do Ouro, em Murici-Alagoas, formado em 1967 pela Estação Experimental da Cana-de-de-açúcar de Alagoas (EECAA). Este Banco de Germoplasma era composto por variedades originárias de diversos programas mundiais de melhoramento genético, e em 1971 passou a ser gerenciado pelo PLANALSUCAR. Os cruzamentos genéticos eram realizados na Serra do Ouro pela COONE, que fornecia sementes para as demais Coordenadorias do PLANALSUCAR (COSUL, COESTE, CONOR e COCEN) para iniciar os processos de seleção na obtenção das cultivares RB nas diversas condições ambientais das regiões canavieiras do Brasil. 

Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA)

Até 1988 a produção de açúcar e etanol no Brasil era fortemente regulamentada e subsidiada pelo Governo Federal. Com a promulgação da nova constituição federal em 1988, foi estabelecido um novo cenário para a política econômica, encerrando-se os programas de subsídios, dentre eles o PROÁLCOOL. Logo, todo o incentivo que havia para desenvolvimento de pesquisa com cana-de-açúcar, inclusive para o melhoramento genético, foi interrompido com a extinção do IAA em 1990 e, consequentemente, houve o encerramento do órgão PLANALSUCAR. Nesse mesmo ano, a incorporação de unidades do extinto PLANALSUCAR por Universidades Federais abriu novas perspectivas, tanto para os pesquisadores, como para o setor canavieiro. Ocorreu uma medida acertada, com a transferência dos recursos humanos, das estruturas físicas e tecnológicas do PLANALSUCAR para as Universidades Federais de Alagoas (UFAL), Rural de Pernambuco (UFRPE), Viçosa-MG (UFV), São Carlos-SP (UFSCar), Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Paraná (UFPR) e Sergipe (UFS). A Nota Técnica da Secretaria do Desenvolvimento Regional da Presidência da República do Brasil, de 16/08/1990, definiu o modelo institucional para o programa de melhoramento da cultura da cana-de-açúcar, transferindo a responsabilidade dos trabalhos de pesquisa, antes afeto às antigas Coordenadorias Regionais do PLANALSUCAR, para essa rede de Universidades Federais, que a partir de então criaram a RIDESA (Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético). Atualmente a RIDESA conta também com as Universidades Federais de Goiás (UFG), Mato Grosso (UFMT) e Piauí (UFPI), e atuam conjuntamente através de um Acordo de Parceria (Figura 2).

Figura 2. Instituições Federais de Ensino Superior – IFES, participantes da RIDESA

Entretanto, o mérito dessa transferência foi prejudicado pela falta de aporte de recursos do Governo Federal para a continuidade das pesquisas no desenvolvimento de cultivares RB. Os pesquisadores em melhoramento genético da cana-de-açúcar que permaneceram nas Universidades da RIDESA se organizaram e iniciaram a formatação dos primeiros projetos para captação de recursos financeiros, especialmente junto às usinas e destilarias produtoras de açúcar e etanol das diversas regiões do Brasil. Para tanto, houve a necessidade de divisão em áreas de atuação, de modo que os recursos financeiros da iniciativa privada fossem distribuídos e investidos nas Universidades visando fomentar as pesquisas e dar continuidade ao programa, especialmente o de melhoramento genético para o desenvolvimento de cultivares RB. Mas essa transição não foi muito fácil, uma vez que sem recursos financeiros algumas Universidades tiveram muita dificuldade para viabilizar seus programas de melhoramento. Isso ocorreu sobretudo naqueles Estados com o menor número de usinas produtoras de açúcar e etanol.

A RIDESA conta com 79 bases de pesquisa, englobando Laboratórios das Universidades, Estações de Cruzamento, Estações Experimentais e Bases de Seleção, sendo essas últimas conduzidas em parceria com as empresas do setor canavieiro (Figura 3).

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Figura 3. Localização das bases de Pesquisa e bases de pesquisa do PMGCA/RIDESA.

Com isso foi estabelecido um modelo de pesquisa em rede, o qual tem sido consolidado na RIDESA nos últimos anos. As seguintes premissas para esse trabalho de pesquisa em rede são definidas no convênio de cooperação técnica firmado entre as Universidades:


I. O financiamento deve ser prioritariamente privado, fato esse que tem garantido fluxo contínuo de recurso financeiro no longo prazo para o desenvolvimento do programa.
II. Cada Universidade deve desenvolver o seu próprio PMGCA (Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar) em parceria com as usinas, destilarias e fornecedores de cana do Estado ao qual está inserida, captando os recursos privados para tal.
III. Todas as Universidades devem auxiliar na manutenção do Banco de Germoplasma e das Estações Experimentais de Cruzamento, sendo este custo anual distribuído entre as Universidades e de modo proporcional à receita proveniente das parcerias com as empresas produtoras de cana.
IV. A Universidade deve registrar e proteger as suas variedades no Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC),
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), sendo essas variedades licenciadas para as demais Universidades integrantes da RIDESA.
V. O modelo de parceria com as usinas e destilarias deve envolver introdução, avaliação e seleção de clones RB com base em experimentos nas empresas. Ao mesmo tempo, as Universidades devem conceder, por meio de contrato, uma
licença não exclusiva para uso de variedades RB.
VI. Entre as Universidades da RIDESA, deve-se realizar anualmente o intercâmbio de clones RB promissores, de modo que aqueles clones RB desenvolvidos em um Estado sejam avaliados em experimentos nas usinas e destilarias dos demais Estados.

 

Assim, as atividades de pesquisa da RIDESA são desenvolvidas e partilhadas entre todas as Universidades, estimulando-se o intercâmbio de informações, de conhecimento e de resultados. Isso aumenta muito a capacidade e a abrangência nacional dos resultados da pesquisa e inovação. A RIDESA não possui personalidade jurídica, pois foi constituída por meio de um convênio de cooperação técnica entre as Universidades. A administração superior tem sido feita pelos reitores das Universidades, que constituem uma coordenação e dentre eles é escolhido um Coordenador Geral. Entre os professores e pesquisadores envolvidos nas atividades do PMGCA das Universidades forma-se um conselho, sendo eleito um Coordenador Técnico Geral, com mandato de dois anos.

Universidade Federal do Paraná (UFPR)


A Universidade Federal do Paraná foi fundada em 1912, sendo a mais antiga universidade do Brasil. Envolta por uma história de muitas conquistas, a UFPR é referência no ensino superior para o estado e para o Brasil. Símbolo maior da cultura paranaense, a Universidade demonstra sua importância e excelência por meio de seus cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado, além de suas áreas de pesquisa e extensão, contando com 3.814 servidores técnico-administrativos e 2.454 servidores docentes. Na graduação são ofertados 130 cursos com 25.014 alunos. Na pós-graduação Lato sensu são 90 cursos com 3.841 alunos. Na pós-graduação Stricto sensu são 76 cursos de mestrado com 3.218 alunos e no doutorado são 49 cursos com 2.327 alunos.

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Figura 4. Prédio principal da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná. Foto: pinterest.com

A responsabilidade social da universidade, enquanto instituição pública, também é valorizada em suas ações perante a comunidade paranaense. O Setor de Ciências Agrárias, instituído em 12 de setembro de 1973, é formado por sete departamentos. São eles: Dere (Departamento de Economia Rural e Extensão), DFF (Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade), DSEA (Departamento de Solos e Engenharia Agrícola), Decif (Departamento de Ciências Florestais), DETF (Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal), DMV (Departamento de Medicina Veterinária) e DZ (Departamento de Zootecnia). Conta com 161 professores (junho de 2016) que lecionam para 1400 alunos. São 132 servidores técnicos. O setor oferta cinco cursos de Graduação – Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Engenharia Industrial Madeireira, Medicina Veterinária e Zootecnia. Os cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) estão distribuídos em cinco programas: Ciências do Solo, Agronomia/Produção Vegetal, Medicina Veterinária, Engenharia Florestal e Zootecnia. Pertencem ao setor: a) Fazenda Experimental do Canguiri, b) Fazenda Experimental de São João do Triunfo, c) Fazenda Experimental de Rio Negro, d) Fazenda Experimental de Paranavaí.

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Figura 5. Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná. Foto: agrarias.ufpr.br

O curso de Agronomia teve início em 1915 e conta com 109 docentes para 675 alunos, e é neste curso que o Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo está vinculado. Atualmente, o DFF é composto de 27 professores ativos e 1 sênior, que atuam em ensino, pesquisa, extensão e administração. Estes professores dividem suas atividades nas áreas de Agricultura, Fitossanidade e Horticultura atendendo aos cursos de Graduação em Agronomia, Engenharia Florestal e Zootecnia e ao curso de Pós-Graduação em Agronomia – Produção Vegetal (Mestrado e Doutorado).

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Figura 6. Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná. Foto: agrarias.ufpr.br

Foi em 1991 que os Professores Drs. Edelclaiton Daros e José Luis Camargo Zambon iniciaram os trabalhos de pesquisa e ao longo dos anos, vem conduzindo as atividades junto ao setor sucroenergético, desenvolvendo o Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar da Universidade Federal do Paraná (PMGCA/UFPR/RIDESA) vinculado ao Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade, com atividades de pesquisa, ensino e extensão com a cana-de-açúcar e  liberaram 10 variedades RB "República do Brasil".

Lembramos, que impulsionado pela crise do petróleo de 1973, a partir de 1975, o Proálcool (Programa Nacional do Álcool), com a finalidade principal de que o etanol fosse usado como combustível veicular em substituição aos derivados de petróleo, teve grande crescimento. O Brasil, pioneiro num programa como este, promoveu mudança em nossa matriz energética, com a inclusão desse combustível. Junto desse programa foi incrementada a pesquisa e incluída novas áreas e regiões do Paraná, as quais se mostravam com potencial para a expansão da produção da cana-de-açúcar, e como consequência do álcool. Assim, no estado do Paraná, voltou também a pesquisa em área do arenito. Foi com essa preocupação que o PLANALSUCAR criou um subcentro de pesquisas no Paraná, tendo como sede a Estação Experimental Regional do Noroeste do Paraná, em Paranavaí-PR.

Assim, num esforço conjunto entre o IAA/PLANALSUCAR e o governo do estado do Paraná, por meio das secretarias de estado da Agricultura e da Indústria e do Comércio, foi adquirida por meio da Fundação IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná) uma área de 101 hectares com condições de representatividade edafoclimáticas e do uso da região, no município de Paranavaí-PR, às margens da estrada Paranavaí a Cristo Rei, aproximadamente a 15 km da sede do município. Dessa forma, em 27 de janeiro de 1981, iniciaram-se as atividades na Base Física Experimental Regional do Noroeste do Paraná do IAA/PLANALSUCAR, por cessão em contrato de comodato assinado em 5 de março de 1981 e memorando de acordo em outubro de 1980, permitindo a utilização pelo prazo de 90 anos, mas com finalidade exclusiva de desenvolvimento de pesquisas em cana-de-açúcar. A Estação Experimental de Paranavaí era um comodato entre o PLANALSUCAR e o Instituto Agronômico do Paraná. Neste caso específico, realizou-se um novo comodato entre a Universidade Federal do Paraná e o IAPAR, ocorrido em 9 de junho de 1992.

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Figura 7. Estação Experimental de Paranavaí, Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar, Universidade Federal do Paraná, Paranavaí, Paraná. Foto: Adílson Härter.

Atualmente na Estação Experimental de Paranavaí são conduzidas as primeiras fases do Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar (UFPR/RIDESA). Além disso, diversos estudos vinculados a teses e dissertações, demais experimentos fitotécnicos e dias de campo transferência de tecnologia são realizados nesta estação, contribuindo para geração de informações que atendem as demandas do setor sucroenergético.

A Ridesa não tem personalidade jurídica, pois foi constituída por meio de um convênio de cooperação técnica entre as universidades. Neste contexto, o gerenciamento fiscal e jurídico das parcerias publico-privada são realizadas por fundações de apoio a pesquisa e ensino vinculadas às Universidades, sendo a Fundação da UFPR responsável por esta função no PMGCA/UFPR. No início da década de 1980, as produções científicas das universidades brasileiras estavam a todo o vapor. A Universidade Federal do Paraná acompanhou esse momento de grande transformação no conhecimento. Mas conforme crescia a demanda por pesquisas, aumentava também a necessidade de formar uma estrutura mais ágil para viabilizar os projetos acadêmicos. E foi com esse objetivo que no dia 15 de abril de 1980 foi criada a Fundação da Universidade Federal do Paraná (FUNPAR), uma instituição sem fins lucrativos, de direito privado, que apoia a UFPR na gestão de programas e projetos científicos, tecnológicos e culturais.

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Figura 8. Fundação da Universidade Federal do Paraná (FUNPAR), Curitiba, Paraná. Foto: gazetadopovo.com.br

Ao longo desta história de muitas parcerias, dedicação a pesquisa e difusão de tecnologia o PMGCA/UFPR liberou 10 variedades de cana-de-açúcar, contribuindo para sustentabilidade do setor sucroenergético do Sul e demais regiões do Brasil. A consolidação das grandes variedades, aliada à indicação destas novas variedades e à multiplicação de clones potenciais, que possuem excelente resultados, tem permitido que o Estado esteja com 75% da área de cultivo com variedades RB.

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